História da Região dos Lagos: 4000 AC – A Pré-história
Veja no mapa abaixo quais são as Cidades que fazem parte da Região dos Lagos, RJ
Qual a maior cidade da Região dos Lagos?
Levando em consideração o tamanho da área, a maior cidade da Região dos Lagos é a cidade de Silva Jardim, são aproximadamente 938 km².
Entretanto, em termos populacionais, a cidade de Araruama é a segunda mais populosa (e também em tamanho). Por sua vez, a cidade de Cabo Frio é a terceira maior geograficamente, com uma área de 410 km², e é também a cidade com maior número populacional da Região dos Lagos.
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Um pouco de História
Como comprovado pelos estudos dos diversos restos arqueológicos catalogados na região estima-se que a ocupação destas terras teve início no ano de 4000 AC.
A ocupação deu-se inicialmente numa pequena ilha rochosa, chamada Morro dos Índios, às margens do Canal de Itajurú em Cabo Frio, onde foram encontrados fósseis de um pequeno grupo de nômades.
Existem na região diversos sítios arqueológicos – sambaquis – , muitos até hoje sem o devido cuidado, o que dificulta sua localização e visitação.
Destacamos a Praça do Sambaqui da Beira, primeira exposição arqueológica do Brasil, em Barra Nova ( Saquarema ).
500 DC – Os Índios
Os Tupinambás foram os habitantes da região nesta época.
Sua presença é constatada pelos estudos arqueológicos realizados em Cabo Frio, em Três Vendas em Araruama, na Base Aero-Naval em São Pedro da Aldeia e nos acampamentos de pesca da Praia Grande em Arraial do Cabo.
Antes da chegada dos europeus havia na região cerca de 50 aldeias tupinambás, estimando-se uma população total entre 25.000 e 75.000 habitantes.
Em Cabo Frio foram encontrados sítios tupinambás. O Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentam indícios de terem sido acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto a Fonte do Itajurú, próxima do Morro de mesmo nome (hoje Morro da Guia) era a única forma de abastecimento de água potável e corrente na região.
Este sítio era considerado um santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras do Itajurú (bocas de pedra em tupi-guarani). São blocos de granito preto e granulação fina, com sulcos e depressões circulares que eram considerados sagrados pelos indígenas. Sobre os blocos, os índios contavam as estórias que transmitiam oralmente o conhecimento e tradições da tribo.
Contam as lendas que quando um guerreiro morria, transformava-se em estrela até que o sol decidisse enviá-los ao Itajurú em forma de pedra sagrada para ser venerado pelos índios. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareceriam da terra.
O pescado, crustáceos, gastrópodes e moluscos eram a base da alimentação indígena complementada pela cultura da mandioca e a caça. A cultura tupinambá caracterizava-se pelo domínio das técnicas de cerâmica. Até hoje existe influência tupinambá nos hábitos alimentares, técnicas cerâmicas e de pesca na região.
1500 DC – Século XVI – Chegam os Europeus
Em 1503, a terceira expedição naval enviada para reconhecimento do litoral do Brasil se dispersou e sob o comando de Américo Vespúcio, seguiu viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio.
Os expedicionários fundaram então uma fortaleza-feitoria com 24 cristãos para explorar o pau-brasil, na época abundante na margem continental da Lagoa de Araruama. Este estabelecimento comercial-militar foi destruído pelos tupinambás em 1512.
Desde 1504 os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os tupinambás. Este tráfico ocorreu durante as três primeiras décadas do século XVI no litoral nordeste do Brasil.
A partir de 1540, em virtude do controle naval português no litoral nordestino, os franceses voltaram-se para a exploração dos recursos naturais de Cabo Frio na região sudeste.
Em 1556, fizeram outra fortaleza-feitoria para exploração do pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses. Esta fortaleza-feitoria, hoje chamada Casa de Pedra, foi construída um ano depois da fortaleza de Villegaignon no Rio de Janeiro e ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste.
Em 1575 o governador do Rio de Janeiro, Antônio Salema, reuniu um exército português apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de acabar com o domínio franco-tamoyo que já durava 20 anos em Cabo Frio.
As tropas vencedoras enforcaram dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá. 500 guerreiros tamoyos foram assassinados a sangue frio, mais de 1500 índios foram escravizados, queimaram as aldeias e outros 10 mil índios foram mortos.
Os sobreviventes refugiaram-se na Serra do Mar. Cabo Frio transformou-se num deserto humano.
Não houve interesse dos portugueses em colonizar Cabo Frio após o massacre, mas foi estabelecido um bloqueio naval com base no Rio de Janeiro.
Entre 1576 e 1615, franceses, ingleses e holandeses voltaram a freqüentar o porto de Araruama em busca do pau-brasil o que deu base à pirataria contra embarcações portuguesas que procuravam dobrar o cabo.
Em 1580, com a submissão de Portugal à Espanha, aumentou a presença destes navios que carregavam bandeiras inimigas dos castelhanos.
1600 DC – Século XVII – A Colonização
Em 1615, com o tráfico intenso do pau-brasil na região, o então governador do Rio de Janeiro, Constantino Meneláu, se interessou por esta fonte de riqueza.
Associando-se secretamente aos ingleses Meneláu combateu navios holandeses em defesa da região, voltou a Cabo Frio para expulsar os ingleses que o haviam enganado e ocupou a fortaleza-feitoria na ilha (Casa de Pedra), utilizada anteriormente por portugueses e franceses. Até que, Menelaú recebeu ordens do Rei Filipe III, da Espanha, para retornar mais uma vez à região e estabelecer um povoado.
Mais de 400 pessoas, incluindo brancos e índios, levantaram a Fortaleza de Santo Inácio e fundaram a Cidade de Santa Helena do Cabo Frio – a sétima mais antiga do Brasil, construída em 13 de novembro de 1615 e hoje conhecida como Cabo Frio.
Em 1616, Estevão Gomes, rico fazendeiro e comerciante de escravos africanos no Rio de Janeiro, foi nomeado capitão-mór de Cabo Frio e transferiu o sítio da povoação colonial para o atual bairro da Passagem, rebatizando-o como Cidade de N. Sra. da Assunção do Cabo Frio. Também iniciou o desmonte da fortaleza de Santo Inácio, durante a construção do Forte São Matheus, finalizada em 1620.
Estevão distribuiu grandes áreas de terras a meia dúzia de amigos e apadrinhados, favorecendo a formação de latifúndios. Em 1617 Estevão apoiou a fundação da Aldeia de Índios de São Pedro do Cabo Frio pelos jesuítas, atualmente conhecida como São Pedro da Aldeia. Esta abrigou 500 tupiniquins catequizados, com o objetivo de evitar desembarques inimigos na costa.
A defesa da costa sudeste do país, manobrada pela guarnição da fortaleza da barra e pelas tropas indígenas, derrotou tentativas de desembarques inglês e holandês em 1617, 1618 e 1630, abrindo as portas para a elevação da cidade a sede da Capitania Real do Cabo Frio em 1619 e à conquista do norte fluminense, com a submissão dos índios goitacazes a partir de 1631.
Os poucos habitantes da região se dedicavam à pesca e à exploração das salinas naturais da lagoa, enquanto os donos de terras, especialmente jesuítas e beneditinos, estabeleceram fazendas de gado em Bacaxá, Parati, São Matheus, Búzios e Macaé. Escravos africanos e índios trabalhavam nestas fazendas, dedicando-se à agricultura, pesca, caça e coleta de subsistência.
Entre 1629 e 1630, em virtude da falta de investimentos urbanos da Coroa portuguesa, os primeiros pescadores portugueses que se fixaram na região retiraram-se, procurando uma vida melhor nas barras dos rios Macaé e Paraíba do Sul.
Em torno de 1640 ocorreu a liberação de Portugal do domínio espanhol.
No ano de 1645, a situação continuava difícil e mesmo os degredados, que vieram do Rio de Janeiro para povoar a cidade, fugiram para os Campos dos Goitacazes à procura de terras e trabalho livre.
A Cidade de Cabo Frio inviabilizou-se porque a barra de navegação (Canal do Itajurú) estava semi-entupida e a fortaleza sem guarnição e sem armamentos. O monopólio real proibia a comercialização do pau-brasil e do sal e o capitão-mór, Estevão Gomes, concentrava em suas mãos os poderes militar, executivo, legislativo e judiciário.
Entre 1650 e 1660, houve um grande desabastecimento do sal português no Brasil. Esta crise chamou a atenção metropolitana para a cristalização natural do produto na lagoa de Araruama. Novo impulso foi então dado à economia da região com a criação de diversas salinas. É deste período a construção da Igreja de N. Sra. da Assunção, o sobrado da Câmara e a cadeia, que formavam o largo da Matriz, onde fincou-se o Pelourinho.
Em meados de 1660, o interesse de investimentos consolidou-se na Cidade de Cabo Frio. A seguir, os beneditinos receberam uma sesmaria urbana, dando origem ao bairro de São Bento e, trinta anos depois, em 1696, os franciscanos inauguraram o convento de N. Sra. dos Anjos, próximo à fonte do Itajurú, no perímetro histórico do novo centro administrativo, religioso e colonial.
O desenvolvimento urbano de Cabo Frio novamente parou no final do século XVII.
Para solucionar a crise econômica instaurada, a Câmara passou a arrendar as praias para pescaria de arrasto e a estimular a formação dos antigos núcleos de povomento em Arraial do Cabo e em Búzios. Foram construídos dois engenhos para a produção de aguardente em Araruama e foi erguida, pelos jesuítas, a Fazenda Campos Novos. Este tornou-se mais tarde um estabelecimento agropecuário modelo e foco importante de colonização do atual Distrito de Tamoios. Inicialmente a fazenda foi destinada à criação de gado para o abastecimento de açougues cariocas e à lavra de ouro das Minais Gerais.
1700 DC – Século XVIII – A Expansão
No início do século, com o Forte de São Matheus guarnecido e rearmado, a cidade de Cabo Frio expandiu-se.
A Igreja de N. Sra. da Assunção foi aumentada e foram construídas a capela de N. Sra. da Guia, no morro do Itajurú, e a Igreja de São Benedito, no largo da Passagem.
Na cidade de Cabo Frio viviam cerca de mil e quinhentos indivíduos em 350 casas, enquanto que 10 mil habitantes espalhavam-se pela área da capitania, metade destes constituída por escravos negros.
Esta expansão foi resultado de várias atividades econômicas de sucesso, cujos produtos eram exportados para o Rio de Janeiro, em geral pela barra de Araruama. Na agricultura, destacavam-se as culturas de anil, coxonilha, legumes, cana-de-açúcar, mandioca, feijão e milho.
A Fazenda Campos Novos teve papel de destaque no sucesso destas atividades agrícolas e na criação de gado. A pesca também foi de grande importância neste período.
Em Arraial do Cabo florescia a pesca de arrasto e foi constituída a vila de N. Sra. dos Remédios.
Na Armação de Búzios, entre 1720 e 1770, caçavam-se baleias e manufaturava-se o óleo. Nas pescarias de alto mar e no interior da lagoa capturavam-se peixes e camarões. Além disso, nos barreiros e olarias eram produzidos tijolos e telhas e nas florestas e serrarias derrubavam-se madeiras nobres para a fabricação de grande número de taboados.
1800 DC – Século XIX – A Consolidação
Como resultado do apoio entusiástico da Câmara de Cabo Frio à Independência do Brasil, em 1822, o governo imperial enviou à região o major-engenheiro Bellegard, com a missão de construir um farol na ilha de Cabo Frio, para evitar naufrágios como o da fragata ‘Thetis”.
O major levantou também os pegões da futura ponte sobre o Canal de Itajurú, instalou um telégrafo, desobstruiu a barra nova e fechou a velha, preservando o antigo porto da barra.
Por conta própria, Bellegard e outros cidadãos levantaram o prédio da Charitas, destinado a abrigar e educar recém-nascidos de mães solteiras pobres, que eram deixados anonimamente numa roda na porta à noite e eram então recolhidos.
Em 1847, D. Pedro II fez uma visita à cidade, estreitando as relações especiais que Cabo Frio mantinha com o governo imperial. Nesta ocasião foi doada uma quantia para a construção da cobertura da Fonte do Itajurú e outra para a Charitas, a fim de facilitar sua manutenção e instalar uma enfermaria, que mostrou ser de grande utilidade por ocasião das devastadoras epidemias de febre amarela e varíola que assolaram a região neste século.
O Imperador visitou ainda as Salinas Perynas, estabelecimento-modelo incentivado por ele próprio. A salina era de propriedade do alemão Lindemberg, que colocou em prática novos métodos para produtos minerais, dando início ao moderno parque salineiro de Araruama.
Duas questões relativas ao comércio de escravos africanos estremeceram a região ao longo do século XIX.
A primeira refere-se ao crescimento das fugas, assassinatos de feitores e rebeliões de negros, resultando na formação de quilombos que sobressaltavam os senhores brancos, apesar da ação dos capitães-do-mato.
A segunda diz respeito à proibição do tráfico transatlântico de escravos e o contrabando que dele derivou.
As praias do Peró, em Cabo Frio, de José Gonçalves e da Rasa, em Búzios, tornaram-se pontos de desembarques clandestinos deste comércio humano. A marinha inglesa, em desrespeito às leis brasileiras, promoveu repressão ao tráfico, chegando a apreender navios negreiros na costa brasileira e desembarcar fuzileiros em Cabo Frio e Búzios.
No final do século XIX, a barra e antigo porto de Araruama recebeu novos melhoramentos por iniciativa do governo imperial, dando passagem a navios maiores e tendo ancoradouro ampliado. Alguns assoreamentos do Canal do Itajurú foram dragados e canalizados, por iniciativa particular do engenheiro francês Léger Palmer, permitindo a ampliação da carga e a navegação mais eficiente dos vapores e veleiros que transportavam a grande produção de sal para os armazéns da cidade.
A captura e a salga do pescado e do camarão mantiveram-se estáveis, da mesma forma que a manufatura de telhas, tijolos e taboados.
O surgimento da construção naval e da indústria da cal – feita com conchas da lagoa – abriram novas perspectivas econômicas para a região.
A abolição da escravatura em 1888 (e a conseqüente proclamação da República no ano seguinte), desorganizou algumas atividades produtivas da região. A agricultura do café viu-se substituída pela pecuária em pequena escala. Os ex-escravos da zona rural reagruparam-se e fundaram uma povoação na Praia da Rasa, em Búzios, passando a trabalhar na pesca e na horticultura, enquanto os escravos da Cidade de Cabo Frio tomaram posse e fundaram a povoação da Abissínia, futuro bairro da Vila Nova, trabalhando no fornecimento de carvão vegetal aos antigos senhores.
Entretanto, a produção do sal – o mais notável recurso natural da região – não foi afetada. A substituição nas salinas do trabalho escravo pelo de imigrantes portugueses do Aveiro trouxe técnicas artesanais consagradas, resultando no aumento da quantidade e da qualidade da cristalização marinha artificial em Araruama.
Antes do final do século XIX, Cabo Frio ganhou a obra sempre sonhada por seus cidadãos: uma ponte de ferro cruzando o Canal do Itajurú entre os morros da Guia e do Telégrafo, mais tarde substituída pela ponte Feliciano Sodré (1926). Assim, foi rompido o isolamento dos moradores da restinga, responsável pela fraqueza do poder político e pela emancipação de parte considerável do território original da antiga Capitania: Macaé, Casimiro de Abreu, Saquarema, Araruama, Rio Bonito, São Pedro da Aldeia e, no século XX, Arraial do Cabo.
Em razão do adensamento urbano e das epidemias que assolavam a região, a Câmara Municipal canalizou a água potável da Fonte do Itajurú para cinco bicas distribuídas entre o Largo da Matriz e a Passagem.
1900 DC – Século XX – A Integração
Até pouco mais da metade do século XX, o parque salineiro de Araruama dominou a produção econômica regional, cujos reflexos urbanos foram a instalação do aparelhado Hospital Santa Izabel e a atração da iniciativa privada para a exploração do sistema de energia elétrica na cidade. No entanto, a atividade pesqueira trazia novos investimentos à região, em especial depois da introdução das traineiras na captura de pescado em alto-mar.
Um transporte eficiente fez-se necessário para fazer escoar a produção da região até a capital da República e outros importantes centros do país. Assim, foi construída a ferrovia Niterói-Cabo Frio, foram feitas melhorias no porto do Arraial do Cabo e, posteriormente, foi inaugurada a Rodovia Amaral Peixoto, contribuindo também para o aumento da produção de sal.
O auge do desenvolvimento ocorreu na década de 60, com a instalação de duas grandes usinas de beneficiamento de sal em Cabo Frio, e com a construção do complexo industrial da Cia. Nacional de Álcalis, no Arraial do Cabo, que abriu salinas e passou a extrair conchas na lagoa para a produções de barrilhas.
A crescente industrialização do município atraiu numerosos trabalhadores de outras regiões do Brasil. No início da década de 40, o Canal do Itajurú já havia sido dragado e retificado para facilitar a navegação. A margem próxima à barra estava ocupada por instalações portuárias, entrepostos pesqueiros, armazéns de sal, fábrica de cal e estaleiros. Mas uma nova atividade econômica começava na região. Um clima excepcional, uma natureza extremamente atrativa e diversas transformações sócio-culturais estimulavam o lazer semanal e o turismo das “praias de banho” em meados da década de 40.
No começo, a região foi ponto de atração de ricos aventureiros da Cidade do Rio de Janeiro, de encontro social de poucos privilegiados e de praticantes de esportes náuticos. Mas, com o passar do tempo, passou a se constituir em local de atração turística para cariocas, mineiros e paulistas, de instalação de casas de praia, de clubes náuticos, de diversões noturnas, de hotéis e restaurantes e de serviços comerciais e de abastecimento.
A inauguração da Ponte Rio-Niterói, em 1973, deu início à fase atual de turismo de massa. Na década de 80, a descoberta e a exploração de petróleo na chamada Bacia de Campos abriu nova frente de desenvolvimento regional. Os poços extremamente produtivos, que se localizam em frente ao litoral cabofriense, são responsáveis pelo pagamento de substanciais recursos de “royalties” aos cofres dos Municípios.
No entanto, o parque salineiro dá sinais de exaustão, ocasionada pela concorrência do produto nordestino e pela especulação imobiliária às margens da Lagoa de Araruama. Também a pesca está sobrecarregada pelo esforço excessivo de captura e pela diminuição da qualidade ambiental marinha.
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